Fonte de imagem: Jane entre linhas |
A nossa discussão girou em torno dos contos de fada e da estereotipação (Céus, espero que esta palavra exista [e que seja escrita desta forma]) da mulher. Branca de Neve representa a mulher boba, que cai na balela de qualquer bruxa que passa ( a mulher morta de fome! Por que... cara, ela aceitou uma maçã de uma estranha! Fora o fato de que julgou pela aparência...). A Bela Adormecida representa as mulheres que esperam deitadas a chegada de um príncipe que lhe dará vida (típico de quem não acredita em si). A Bela (aquela que ficou com o monstro) representa a mulher interesseira, ou você não reparou que ela deu uma volta no castelo antes de aceitar qualquer coisa?
E, concordo com Denise, a Cinderela é que é A mulher. Tudo bem, ela chorou pra caramba, tinha aquela voz que ninguém agüenta de tão fresca e tudo mais... Mas, cara, ela correu atrás do que queria! Têm outras... Rapunzel, que puxa o cara pra cima, a mulher capaz de sustentar um homem... Chapeuzinho Vermelho, que cuida da avó, mas é boba como uma porta (ela acreditou mesmo que a avó tava peluda daquele jeito!! BURRAAAAAAAAAAAAAA!) e Alice (do País das maravilhas): adora uma ilusão básica...
Ok, vamos deixar de fofocar. O que interessas neste momento sou eu! Tá, o MEU príncipe Enfeitado. Ele sumiu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
De início, devo dizer que ele morreu...
Terrível demais começar pelo fim, né?
Ok, ele se matou!
Ah... Isso foi minutos antes dele morrer!
HUmhum... Num sei como começar...
Vamos falar pouco sobre o cara... Acho que vai ser doloroso falar do cara maravilhoso (UAU!) que ele foi...
Ele era O cara!
Era lindo, alto (escolhi alto por que tropecei em alguns baixinhos tentando encontrá-lo...), meigo, doce ( o que não é a mesma coisa. Entendam: ele fazia escova de açúcar!) e... Tão... Faltam palavras! O cara era bom! Só que, não cheguei a ter muito contato com ele... Ele morreu antes do nosso encontro...
O que aconteceu?
Bom, vâmo acabar logo com isso, pois me falta imaginação para prosseguir com a história...
Ele estava vindo ao meu encontro em seu cavalo branco de nome Algodão Doce, com a sua escova de açúcar em dia e as unhas bem perfeitinhas... Resolveu parar um pouco a cavalgada para retocar a maquiagem, pois em uma dessas voltas que os nossos olhos dão pelo mundo, ele notou um brilho atípico em seu nariz.
Foi aí que tudo aconteceu... Enquanto passava um protetor labial e se certificava de que seus dentes estavam como os deuses mandam, ele viu aquele ser estranho que o observava com um terrível olhar... Muito doido! [risos]
Foi este sujeito que queimou meu filme com o MEU príncipe Enfeitado.
“meu, ela é baixinha, gordinha, buchudinha, buchechudinha, vesguinha, sem pescoço...”
Ele não agüentou!
Estava longe demais de casa e sua única força, incentivo e... Qualquer outra coisa do tipo... O que o fez agüentar o trotar de Algodão Doce, os calos no bumbum, a dor na coluna... Enfim! A vida como um todo, era a idéia de que sua princesa seria perfeita.
Acabou a força.
Acabou o amor.
Foi o fim...
E, como tudo o que interessa nesse mundo é a aparência, ele resolveu pôr um fim a tudo. Enfrentou dragões (tinha umas barangas pela estrada), atravessou rios e rios (essa prefeitura que não cuida desses córregos) e... Tá, acho que já dei motivo suficiente!
Ele fez muitos esforços para tornar o seu amor por aquele ser detestável possível e quando ele vai chegando... Descobre que ela era FEIA!
E assim, ele sobe no seu cavalo, de um pulo só, e segue em direção ao penhasco...
BOOOOOOOO
Não era alto o suficiente, ele só torceu o pé com o “freio” dado por Algodão Doce que não era bobo e não acabaria com a própria vida por uma princesinha feia. Existem milhões de éguas por aí a fim de conhecê-lo...
Ele decidiu então pelo afogamento, mas foi terrível ficar sem ar. Ele queria morrer sim, mas não ficar sem ar. Além do mais, com aquela cara “bizarramente” (inventando palavras, que bonitinho...) inchada e... Como ele se permitiria morrer com aquela cor horroroooooooosa???
Resolveu tomar veneno, mas por alguma razão não funcionou...
Quando já havia desistido de tudo, ele levantou e tropeçou na própria espada e foi aí que tece a grande idéia. Tinha lido em algum lugar sobre o haraquiri, suicídio japonês que dava à morte certo ar de poesia.
E assim morreu meu príncipe: descabelado, maltrapilho, com as unhas quebradas e o bucho rasgado.
FIM
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* Essa história escrevi para meus amigos e publiquei no blog em 13 de fevereiro de 2009.
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* Essa história escrevi para meus amigos e publiquei no blog em 13 de fevereiro de 2009.