Fonte de imagem: Adoro Cinema |
Não se fazem mais comédias românticas como antigamente...
Estou assistindo as comédias românticas da década de 80, 90 e fico pasma como o que era feito com tão pouco... Hoje em dia é tudo tão exagerado, cheio de propagandas e com tanto apelo sexual!
As comédias românticas mais antigas eram simples e surpreendentes pelas expressões dos personagens e por suas falas...
Enfim...
Eu sou apaixonada por filmes de casamento, ainda mais filmes ingleses! Adoro ouvir os discursos que os padrinhos fazem para os noivos... Mas o que me surpreendeu no filme não foi o discurso dos padrinhos, mas do amigo do falecido lá no funeral. Achei engraçado porque, apesar da tristeza do momento, o personagem se permitiu umas brincadeiras e leu um poema lindo que trago aqui pra vocês.... Enfim!
Leiam a sinopse pra entender o filme, porque, como todos sabem, eu sou péssima pra contar histórias.
SINOPSE
Charles (Hugh Grant) pensa ter encontrado a mulher de sua vida ao conhecer a bela e extrovertida americana Carrie (Andie MacDowell), mas algumas cerimônias de casamento e um funeral ainda irão trazer muitas novidades à vida do solteirão, sempre acompanhado de perto por seus leais amigos.O POEMA - Blues Fúnebres (W. H. Auden)
"Que parem os relógios, cale o telefone,jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,que emudeça o piano e que o tambor sancionea vinda do caixão com seu cortejo atrás.Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.Que as pombas guardem luto — um laço no pescoço —e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.Era meu norte, sul, meu leste, oeste, enquantoviveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.É hora de apagar estrelas — são molestas —guardar a lua, desmontar o sol brilhante,de despejar o mar, jogar fora as florestas,pois nada mais há de dar certo doravante."