Hoje fui surpreendida com a entrega de uma rosa no trabalho.
Quando vi, pensei em mil pessoas que poderiam ter enviado a rosa (com um botão de chocolate *-*), mas foi um detalhe no envelope que me fez ligar imediatamente a rosa a... Humm... O nome dele não é da conta de vocês!
A cruz (incompleta) é a mesma que ele fez no meu cartão da 1ª Eucaristia... A cruz de São Bento, conforme ele me explicou em um dia desses em que ele ficou me esperando pra me acompanhar no buzu.
E o poema....
Já havia um tempo que esse senhor me ameaçava com a leitura de um poema em cima de uma cadeira... Todas as vezes que ele ia à biblioteca e eu lhe recusava um favor, lá vinha ele com aquele olhar ameaçador de "eu vou ler o poema... Olha que eu leio!". A mesma ameaça foi feita no nosso encontro, ele queria ler o poema no meio do supermercado (sim, a gente teve um encontro no supermercado kkkkkkkk... Brincadeira), mas Deus é bom e ele não leu!

Enfim... o poema veio no envelope (veja segunda foto)... Agora ele acha que eu tenho obrigação de olhar a rosa e ler o poema todo dia... Só matando..
Deixa pra lá...
O que mais me impressionou, cara, não foi nem a rosa, nem o botão de chocolate... Foi um detalhe que eu demorei a sacar...
O poema foi escrito numa folha de agenda, mas não em uma página qualquer... o cara pegou a data do meu aniversário... Loucura, né?
Tem nem um mês que a gente se conhece, nos falamos pouco, nunca mencionei meu aniversário e o cara escreve um poema na página do meu aniversário e ainda circula pra mostrar que ele sabe o que tá fazendo...
Passei horas olhando pro nada e rindo... As pessoas falavam comigo e eu só conseguia rir... Pra alguns meu ataque de risos pode parecer normal (afinal, segundo César Castro [2008], eu pareço uma emaconhada), mas é que... Eu nunca recebi uma flor, nunca ganhei chocolate, nunca escreveram nada pra mim que não fosse sob pressão... E nunca alguém demonstrou tanto carinho e atenção como ele demonstrou nesse simples círculo no 28 de agosto.