Fonte de imagem: Dia de brilho |
"O Aécyo falou que não reconhece a amiga dele. Esta está super romântica e chata.
O Duriaux disse que eu fui "tonta" em me declarar em uma "carroça" (ônibus).
A Mônica acha que eu devo esquecer meu passado e o que sobrou dele.
O Nietzsche disse que eu devo tornar a ser o que eu era, o que sou.
O tio Will (Shakespeare) disse que eu devo acabar com o último grão de dúvida que existe em mim.
O tio Raul (Seixas) disse que ele é que não fica sentado em seu apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar.
O tio Vinícius (de Moraes) ainda repete aquela coisa de "de repente, não mais que de repente"...
O tio Bocage... Ah! O tio Bocage... Ele diz uma coisa muito bacana: "Deus, ó Deus!... Quando à morte a luz me roube/ ganhe um momento o que perderam anos/ saiba morrer o que viver não soube."
Me sinto uma burra, idiota... Queria voltar atrás e escolher ficar calada! Queria sumir!
Agora eu sei o estrago que fiz!
Agora eu sinto que a minha alegria se foi... Talvez a amizade tenha acabado!
É verdade, para viver de sonhos é necessário abrir uma padaria....".
>>[Sol No Lenta]<<
Em: 17 abr. 2008.