De volta a velha forma...

Um dia foi borboleta, mas, mais uma vez, te tornas lagarta. Impossível entender como funciona tua mente doente e sempre rasteira, impossível conceder-lhe o perdão por tão odiosa atitude, por decisões tão cretinas.
Prossigo num jogo onde só existem culpados e todos me mandam tomar decisões. E eu as tomo sem pensar. Vou as cegas fazer o que me é mais fácil e não o que realmente desejo.
Talvez queira acabar com todos, mas no fim, só quero mesmo matar a mim. Não de “morte matada”. O que quero dizer é que quero matar a criatura falsa e vergonhosa que às vezes sou. Quero fazer morrer de vez a parte podre da história.
Deixar de viver uma vida onde o torto é o certo e o certo nunca é direito. Onde os sonhos são apenas sonhos e as idéias malucas são loucuras da nossa cabeça.
Quero nova vida.
Afinal, morte é conseqüência da vida.
Fim de uma, começo de outra.
Em: 13/10/08

Comentários

  1. Muito bom!

    Seria ótimo se pudéssemos abandonar as superfícies e renascer, de fora para dentro. :)

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  2. Mas é horrível quando "devoluímos" (inventei outra palavra?)... Quando deixamos de ser o bom, pra sermos a merda de antes.

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