Clube dos detetives

Quando eu digo que tive infância, muitos duvidam pelo meu comportamento... atípico para minha idade! Kkkkkkkkkkkkkkkkk 
Mas, eu tive crianças, acreditem! 
Assisti O Rei Leão mil vezes e dividia a locação com o meu vizinho (quando ele devolvia eu pegava, e vice-versa) , desci ladeiras enormes de patins e não morri, ralei muito meu joelho brincando no quinta e caindo correndo na rua... Dublei Chiquititas na escola... Dancei a dança da bundinha sem vergonha nenhuma na cara e, o que mais marcou minha infância: tive um clubinho no quintal. 
O clube em questão era o Clube dos detetives... Uma besteira, no fundo... Acho que essa parte dos detetives nem durou muito. 
O clube: uma espécie de lona era o telhado... Parecia um barraco de sem terra... Era só um plástico preto e um monte de pau que segurava... Embaixo, uma bagunça que na nossa época fazia sentido... Fazia a gente pensar que aquilo era tipo... A casa da árvore dos americanos... 
A missão: a gente seguia as pessoas nas ruas, marocava o que elas faziam e depois a gente contava assim... 
O fim: o clube do detetive acabou porque na base era só eu e o meu vizinho. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Passou a ser apenas um lugar onde a gente brincava... Lembro que era uma aventura ir no quintal a noite (minha mãe não gostava nenhum pouco). Todo mundo pegava um pouco do seu jantar e jogava num saco qualquer (que nojo) e ia pro quintal da minha casa comer no clubinho... 
Parece estranho, mas a comida parecia bem mais gostosa quando a gente comia lá!

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