Quando eu era pequena, minha casa vivia cheia nas férias. Somos 4 irmãos, e ia no mínimo 2 primos passar as férias lá em casa. A casa lotava.
E a gente fazia um monte de besteiras... Tipo, a gente inventava de almoçar fora.
Pegávamos as cadeiras da cozinha e colocava ao redor de uma mesa de pedreiro que ficava no quintal e brincava de restaurante.
Fazíamos amigo invisível quase todo dia. E o massa era os presentes de meus primos. Minha prima uma vez enrolou bosta num jornal e deu pro meu primo de presente.
E quando minha vizinha se apaixonou pelo guri da rua de baixo, todo mundo tomou as dores e ia, na rua de baixo, infernizar a vida da namorada do cara... (barra pesada...).
A gente passeava muito de noite. Mas, era escondido.
Desde que eu sofri um seqüestro relâmpago, mamãe não gostava da gente saindo lá da rua... Mas, a gente ia... E passeava nos lugares proibidos: a rua de baixo, é claro... Pra minha vizinha ver o cara que ela era a fim... A avenida, onde casais e amantes se encontravam e a gente ficava na baixaria: “aperta que ela peida! Se demorar muito ela caga”...
Ah, um detalhe: essa igreja enorme não existia! Ali era só um matagal... Nem viva Angelim tinha, ali era um lixão. E era escuro (foi ali que eu fui seqüestrada)...
Aquela área só era limpa quando vinha circo ou parque pra cá... falando em circo... Eu já disse que eu odeio circo
? Uma vez, eu passava ali pra ir pra casa da Mann e um leão fez aquele som enorme (rugiu?)... Cara, eu sai a mais de mil!
E o pior é que toda a minha turma era empolgada pra ver esse maldito leão... E pra mim, aquela pata que era maior que minha carinha angelical iria acabar com a minha vida...
Nunca fui a um circo, mas os odeio com toda a força do meu útero.
Põe matagal nisso! Essa do leão eu perdi... Que bom! rs (MANN)
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