O amor é uma droga...

Eu tava assistindo agora Comer, rezar e amar enquanto jantava e a Liz (Júlia Roberts) começou a falar de algo que faz total sentido pra mim. Uma coisa sobre a qual eu sempre falei pro Nando... No começo ele me mimava, me fez crer que a vida toda seria daquele modo e cá estou eu hoje tendo que me acostumar com uma nova realidade. Realidade em que eu não o vejo todo dia, ele não me liga só pra ouvir minha voz, ele não me enche de mensagens, ele nem me chama mais de amor... Òooooooooooooooooooh!
Segue o texto....


"O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece louco e em crise de abistinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, ( porque ele antes lhe dava de graça)."
"No amor desesperado é sempre assim. No amor desesperado nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficamos arrasada quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmas criamos."
"Você faz parte do universo. Você é um pedaço dele e tem todo direito de participar das ações do universo, e de deixar claros os seus sentimentos. Então diga a sua opinião. Defenda o seu ponto de vista. Acredite em si. No mínimo isso tudo vai ser levado em consideração."

Do livro: Comer, rezar e amar
Imagem: Anderson Weiser

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