quarta-feira, 4 de junho de 2025
Nem tudo que falta, falta mesmo
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Uma carta que também canalizou o que sinto... *
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Imagem gerada pelo chat GPT, meu friend. |
domingo, 9 de março de 2025
Tem coisas que a gente não devia esquecer...
Perdi a conta de quantas vezes fui machucada pela mesma amizade, sem nem entender o que faltava para eu colocar um limite.
Às vezes, amizade é só uma ilusão, sei lá. Um troço que a gente idealiza e fica ali, perdendo tempo, achando que o outro nos vê com o mesmo carinho e respeito... até que um mal-entendido acontece e paah – tu só quer fugir pras colinas, pra um canto mais confortável, longe das pessoas e, principalmente, dessa amizade.
Uma amizade que poderia ser eterna, se não causasse tanto desconforto.
Esse ciclo, que espero ter fechado de vez agora, já me deixou em muitas situações ruins. E, por muito tempo, parecia que eu só estava esperando que ela me mandasse embora de vez... como se o limite tivesse que vir dela, e não de mim.
"Fica aí... me maltrata quantas mil vezes você quiser, eu me refaço".
Não devia ser assim… Eu não devia ter me metido tão fundo nisso.
Era pra eu ter ido embora na primeira vez que percebi que os amigos dela riam de mim… e ela parecia achar graça.
Era pra eu ter ido embora quando ela foi falar com o cara que eu disse que gostava, flertou com ele e depois veio me contar – rindo de novo – que ele disse que eu me vestia como a empregada dele e que queria era ficar com ela... E nos dias seguintes seguiu me contando o que ele falava na troca de mensagens dele, as brincadeiras que fazia na escola, as vezes que pediu pra ela ficar com ele... Eu podia ter dado meu limite.
Era pra eu ter ido embora todas as vezes em que ela me pedia pra ficar porque não queria ficar sozinha com os caras que ela mesma chamava pra casa dela… mas depois reclamava com eles que não dava pra ficar porque eu estava lá. E eu ia ficar chateada. E eles me tratavam mal pra eu me tocar e ir embora. E ela ria... E eu ficava lá, desconfortável, mas achando que eu tava ajudando alguém, porque ela me pedia "pelo amor de Deus" pra não ir...
Se, em todas as humilhações que eu sofria, ela achava graça… por que raios eu ficava?
Amizade não é humilhação. Não é submissão. É companhia. É colo. É acolhimento.
Se ela fazia coro com as risadas, o que mais eu tava esperando pra ir embora?
Falando em acolhimento… e aquela vez em que ela me ligou pedindo ajuda pra escolher a roupa do encontro, e eu disse: ‘não dá, meu avô morreu’? E ela apareceu na minha porta, mesmo assim, só pra me mostrar a roupa do encontro. Já que eu não queria ‘me distrair’ ajudando ela a escolher...
Já passei por cada coisa nessa amizade que ninguém tem ideia... Nem nunca terá.
Foi essa pessoa que me chamou de infantil essa semana.
A mesma que recebeu dicas de ajustes como se fossem um ataque pessoal.
A que reclamou que eu não sabia tratar clientes… esquecendo que ela era minha amiga e ignorando que eu falei que a minha mãe não estava bem... Sempre enxergando apenas o lado dela.
"Ela é assim desde criança… tu já devia saber".
E disse isso sem hesitar, sem se preocupar.
Sem nem saber o que eu sentia sobre o fato.
Ela escolheu o tom em que ia receber minha mensagem. E, claro, não foi o mesmo tom com que eu enviei.
E fiz do limite dela o meu, quando era pra ser de outra forma desde o início... Eram minhas dores o limite. Era quando ela me machucava que eu devia ir embora.
Ela me chamou de infantil. Disse que eu era uma péssima profissional. Que me pagaria por um serviço incompleto… sendo que estava completo. E além.
Eu observei aquilo como se estivesse fora do meu corpo.
Não havia nem cobrado ela (sempre envio o valor antes de entregar o trabalho – já tinha dito isso no dia anterior, quando muita gente não entendeu quem eu cobrava, uma brincadeira com um amigo meu)...
Ela falou coisas como se não me conhecesse. E, naquele momento, eu percebi que, de fato, não conhecia ela.
As escolhas de palavras eram ruins. Cruéis.
Nenhum cliente jamais me chamou de infantil. Nenhum disse que eu não sabia responder uma dúvida... Eu estava cansada, estava sem paciência...
Eu podia ter deixado passar.
Mas ela me ofendeu como nenhum amigo de verdade faria.
Basta um mal-entendido pra gente perceber que algumas mãos a gente solta antes que elas nos deem um tapa.
Só espero que dessa vez eu não esqueça... E não permita voltar quem há muito tempo já devia ter partido.
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Fala com os velhos
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Precisamos conversar
Não de passagem, não por educação... De verdade!
Quando eu pergunto se tá tudo bem e falo do nada como se não tivesse há anos em outra dimensão... Eu tô dizendo que eu estou com saudade de você. E é verdade.
Quando pergunto se tá tudo bem, não estou ignorando o fato de que você casou (e eu soube por redes sociais) e teve filhos (que criança linda, perdão aí não ter curtido todas as fotos e dito que a criança é linda, mas... Rede social não é tudo e tu também não pergunta da minha família... Que eu tenho desde que nasci).
Eu sou a pessoa que vive em seu mundo (e pelo menos esse eu posso dizer que é próprio, hein? Que conquista!), mas quando pergunto se tá tudo bem, estou falando de tudo. E isso inclui todo o teu mundo. Os pais que tu já tinha, os irmãos, os amigos, os filhos que são novidade, o "congi", o cachorro (ainda tá vivo?), os gatos (eu só citei pra não ser tão excludente... fodam-se os gatos...), os teus B.O., aquela espinha que te irritou a última vez que te vi... E tuas amiguinhas lá?
Amigo, o "tudo" do "tudo bem?" é tudo... Se tu não falou dos teus filhos não foi porque eu não perguntei, foi porque tu não quis.
Não diz por aí que não me importo, que nunca perguntei... Tá lá a pergunta. Se nesses anos todos eu não fui na tua casa foi porque tu não convidou (mentira, eu sou uma vaca mentirosa... Eu não ia mesmo) e se não conheci nenhuma criança que tu pariu (ou alguém pariu por você...) a culpa não é minha. Tinha espaço nos milhares de convites que te fiz. Nas coisas que a gente sempre fez antes, cabia uma criança correndo e eu também iria atrás dela.
Tem hora que falo amigo e hora que falo amiga porque cada trecho é pra uma pessoa... Pessoa que tem amizade comigo, ou teve, ou não quer mais ter...
Quando eu perguntar pra ti se "tá tudo bem", me fala de tudo. Tudo e todos. Bora falar mal dos outros. A gente é massa.
terça-feira, 6 de agosto de 2024
Saudade do que a gente não viveu
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Pedi ajuda do copilot pra preencher as imagens que não temos…¹ |
Faltam as pessoas que morreram, e não deveriam. Faltam as pessoas que sumiram, mas não deveriam. Falta o contato diário que não aconteceu mais, pois se perdeu no tempo e na falta dele.
E se nada disso tivesse acontecido?
E se a gente tivesse apenas dormindo e acordasse com o corpo quente e suado de um sono bagunçado no meio da tarde no sofá?
Nada de bom nos aconteceu, nada de ruim também. Quem será que nesse outro plano não faria parte de nossa vida?
Eu já tive sonhos absurdamente reais de me imaginar com um bebê lindo no colo e ver ela (sim, menina) crescendo e no final acordar com o mesmo vazio… Onde está aquela criança? Como consegui inventar tão bem aquela “não realidade”?
domingo, 23 de junho de 2024
Não existe categoria pra gente
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Estou usando imagens de copilot tentando melhorar isso… |
domingo, 4 de abril de 2021
Estamos de mudança
sábado, 20 de março de 2021
Todo relacionamento é uma via de mão dupla
sábado, 13 de março de 2021
Não exponha o teu fundo do poço...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Dica de Filme - Beleza Oculta
"Amor, tempo e morte. Essas três abstrações conectam os seres humanos na Terra. Tudo que desejamos, tudo que tememos não possuir, tudo que, no fim, acabamos comprando. É porque, no fim, ansiamos por amor, desejamos ter mais tempo e tememos a morte".
Ficha técnicaTenho medo de falar sobre o filme e encher quem não viu de spoiler. O filme foi uma indicação do Max e eu tava meio assim de assistir, porque Max tem um gosto duvidoso pra filmes (brincadeira!). Eu amo assistir indicação, eu não sei ver filme se não for indicação ou escolha de alguém, aliás.
Título: Beleza Oculta (Collateral Beauty)
Ano de produção: 2016
Direção: David Frankel
Duração: 94 minutos
Gênero: Drama
Eu vou colocar a sinopse aqui pra não cair no erro de contar mais do que devo, porque eu realmente sou muito perigosa falando sobre filmes, livros... E o gostoso desse filme é perceber as coisinhas que tão ocultas (como o nome diz).
Assiste aí e fica bem atendo aos detalhes.
Depois me conta e indica mais.
Sinopse
Após uma tragédia pessoal, Howard (Will Smith) entra em depressão e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor - algo que preocupa seus amigos. Mas o que parece impossível, se torna realidade quando essas três partes do universo decidem responder. Morte (Helen Mirren), Tempo (Jacob Latimore) e Amor (Keira Knightley) vão tentar ensinar o valor da vida para o protagonista.