Meio infantil...

E ela sorria... Não um sorriso de alegria e felicidade que até pouco tempo estampava o seu rosto... Desta vez, era um sorriso de menina, envergonhada por ter feito besteira de novo... De criança que não sabe como confessar seus pecados... De vergonha pela certeza de que as palavras que ouvia eram reais...
Sei que as ondas correm repetidas e que aqui não podia ser dessa forma...
O tempo não foi capaz de tapar meus ouvidos imaginários (aquele que só ouve minha perturbada e insana consciência). O tempo não foi capaz de revelar aos meus olhos, ainda cegos pelas críticas que foram-me impostas ao longo da vida, que existe uma pessoa que acredita em mim, que gosta de mim apesar das constantes mudanças de humor, do corpo deformado, da voz chorosa, do silêncio que culpa, da mania de falar palavrão...
Não nego que sou eu feliz, até o momento... Mesmo enquanto escrevo essa mensagem, que está pública, mas é para você... Mesmo depois de ter deixado aquele pedido como meu último recado...
Eu te amo... Eu tenho certeza de que é contigo que quero ficar... E eu estou tentando...
Cambaleando como uma criança que aprende andar, estou tentando ser diferente, estou tentando respeitar mais teus silêncios... Estou tentando não ver além do que me é mostrado... Estou tentando me acostumar com a idéia de que alguém gosta desta idiota que tá escrevendo esta mensagem...
Enfim...
Te amo!
Mesmo que saiba que depois falará de mim em um tom meio debochado como fez ontem... Mesmo sabendo que nunca entenderá a forma como me comporto, nem o monstro que sou...
Desculpa....

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