Todo mundo é uma ilha... povoada!

“O homem não é uma ilha”.
Quantas vezes eu já ouvi isso? Quantas vezes acreditei, aceitei isso como verdade?
Foram tantas as vezes que chorei por ninguém querer brincar comigo e sempre ouvia como resposta a essa crise o famoso “você nasceu foi só”.
Aí, fui crescendo e percebendo que realmente não precisava de ninguém, e que aquilo poderia ser uma verdade... Uma cruel verdade, diga-se de passagem!
“Você nasceu foi só”...
E por que não continuar minha vida dessa forma? Por que pôr minha felicidade nas mãos de terceiros?
Todas as minhas tentativas de ser “normal” foram fracassos; todas as vezes que tentava ser amigável, criava-se uma barreira entre mim e as outras pessoas e, por fim, percebi que sempre me machucava em qualquer tipo de relacionamento.
Mas, eu tinha esperanças, eu acreditava... E, por mais que as feridas fossem profundas, não desisti de encontrar alguém que entenda meus medos e defeitos, sem usá-los contra mim.
Quero encontrar amigos capazes de entender como funciona minha cabeça confusa, sem usar o que digo como arma... É pedir muito?
Em 11/01/05

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