“Professora, o que eu posso falar do filme? Que ele é só sexo-sexo-sexo?” (Há uma coreografia... Cada vez que falo sobre “sexo-sexo-sexo” eu balanço a cabeça para os lados sexo(lado direito)-sexo(lado esquerdo)-sexo(lado direito de novo)...). Ela disse que eu era muito superficial, que eu apenas vi a questão periférica do filme... Mas tinha algo mais lá?
O fato é que até hoje não entendendo como a Kate (aquela ruiva de Titanic) conseguiu encostar o pé no pescoço na cena de sexo-sexo-sexo...
Também nunca entendi planejamento estratégico, mas abafa...
Enfim, a parte isso (ou graças a isso) o filme é muito bom!
Na verdade, ele conta a história de Hanna Schmitz que mantém um caso de amor (sexo-sexo-sexo) com um garoto de 15 anos (Michael Berg - que quando aparece mais velho é ninguém mais, ninguém menos do que Voldemort!). O detalhe do filme é que ela transa com o guri e pede pra ele ler um livro... Sempre.
E ele não se apega a esse detalhe, nunca se questionou o porquê desse comportamento...
8 anos depois ela é presa, e no tribunal ele percebe que ela nunca soube ler e que se falar isso para o juiz ela pode ser solta, mas por orgulho e vergonha de dizer que não sabia ler e escrever, ela assume a culpa e é condenada a prisão pérpetua...
Já mais velho, Michael acha suas anotações sobre o julgamento de Hanna e decide, de certa forma, aliviar sua dor com sua leitura.
Então, ele passa a enviar a ela fitas com gravações de todas as histórias do livro.
Hanna se sente motivada e decide aprender a ler e escrever com um método superdoido: ela ouvia o áudio e rabiscava o livro... Enfim, ela aprende a ler e escrever e começa a escrever cartas que não são respondidas...
É bom eu parar aqui pra não contar o final!