As lendas do Maranhão...

Fonte de imagem: O submundo
Ai, tô nervosa... Primeira blogagem coletiva do Blogueiros Amigos...
A gente fez uma votação e eu escolhi (e fiz campanha e ganhei) Regionalismo!
Mas quando falamos em regionalismo logo puxa a questão da linguagem, a escola literária... E estão todos nesse rumo, mas eu vou fugir... COMO SEMPRE!
Eu quero apresentar um pouco mais da minha região pr'ocês!
Essa semana teve a semana do folclore e eu estudei as lendas maranhenses pra apresentar na escola em que trabalho, e não apresentei!
Então, vou apresentar as lendas desse encantado Maranhão pra vocês!
Lendas são histórias fantasiosas transmitidas oralmente. E todo mundo conhecem lendas em comum com o Brasil inteiro... Vou contar as do Maranhão!
Lendas maravilhosas as nossas!
  • Lenda da Carruagem de Ana Jansen
Ana Jansen é uma senhora que viveu aqui em São Luís no Século XIX. Ela fazia muita maldade, segundo contam os antigos... Ela jogava escravos num poço com lanças, fazia eles deitarem pra usá-los como tapete, entre outras maldades! Ana Jansen existiu sim... Era uma senhora muito fogosa, segundo descobri em minhas pesquisas! Tinha caso com escravos, e tals... Mas o que vale aqui é a lenda! Enfim! Por suas maldades, Ana Jansen foi condenada a ficar vagando por São Luís em uma carruagem puxada por um escravo decapitado sangrando e 2 cavalos igualmente decapitados. Ao encontrar alguém na rua ela entrega uma vela pra quem ela encontrar na rua na madrugada e essa vela vira osso de defunto de manhã... Daí a pessoa adoece e tchum!
  • Lenda da serpente de São Luís 
Essa lenda é menos tensa! Segundo ela, uma serpente gigante cresce nas profundezas da ilha. E que o Animal cresce sem parar! Dizem que é possível ver os olhos da serpente nas galerias da Fonte do Ribeirão. Dizem também que a barriga da bicha tá na Igreja do Carmo e a cauda na Igreja de São Pantaleão! Outra coisa que falam também é que é culpa do bicho as constantes reformas na Igreja de São José de Ribamar, pois cada vez que a bicha se mexe, a igreja treme e racha. Mas, o ponto forte da lenda é que se um dia a cabeça da bicha encontrar com a calda, ela acorda e a ilha afunda! Meduuu!
  • Lenda do Palácio das Lágrimas
Conta a história de dois irmãos. Um era bem rico e o outro pobre. O que era podre matou o que era rico e como os filhos do rico eram com uma escrava, não tinha direito algum, o pobre ficou rico. Quando descobriu que o tio matou o pai, o filho do rico matou o pobre atirando ele pela janela. Aí, ele foi condenado a morte na forca e amaldiçoou o Palácio dizendo que ele seria o Palácio das Lágrimas, pois foi onde a mãe dele chorou... (achei bestinha).
  • Lenda da Manguda 
Tão tosca quanto a lenda da loira do banheiro, a lenda da Manguda. Dizem até que era armação de bandido pra roubar, enfim! Foi no Século XIX... Aparecia uma mulher assombrando os passantes da Praça Gonçalves Dias... Essa tal mulher era branca e vestia roupas brancas... E a manga da roupa era tão grande que todos passarão a chamar ela de Manguda! Tosco, né?
  •  Lenda do Milagre de Guaxenduba
No dia 19 de novembro de 1614 (hummm... tem até data certa! Professor Campos ia pirar!) era travada aqui em São Luís, no forte de Santa Maria de Guaxenduba, uma pequena batalha entre portugueses e franceses... Os franceses estavam em vantagem até que.... Apareceu uma mulher (oooh) e ela vestia branco (Ooooh) e tinha uma luz na cabeça (OoOOH) e ajudou os portugueses transformando areia em pólvora... e assim os portugueses ganham a batalha! (Aêeeeeeee)... Daí, Nossa Senhora da Vitória se tornou a padroeira de São Luís... Èh, mei confuso assim...
  • Lenda da Praia do Olho D'Agua
A lenda conta a história de um índio que era tão lindo, mas tão lindo que até a Mãe D'Agua se apaixonou pelo cara e o levou para seu palácio no fundo do mar. Daí uma outra índiazinha que era a fim dele ficou tristona e ia todo dia pra beira do mar chorar por ele, se desgraçando até morrer... Das lágrimas dessa índia surgiram 2 nascentes (que hoje a gente sabe que são na verdade os esgotos de São Luís) que correm para o mar... E esse fato deu origem ao nome da praia Olho de àgua! Essa lenda quem me contou pela primeira vez foi meu primo Júnior, eu era crionça. A gente tava indo pra Praia do Olho D'Agua e eu fiquei com medo da mãe D'Agua ser lésbica e me querer também...
  • Lenda do Rio Cajari
Um índio em uma caçada rotineira flechou uma ave gigante de nome Ararapapá. Ele pôs a ave nos ombros e o bico dela  ficou arrastando no chão e o bico era tão pesado que abriu um sulco profundo por onde as águas do Lago Viana escorreram dando origem ao Rio Cajari... Aff... Lenda tosca!
Tem mais duas lendas, mas achei elas chatas demais e como não consegui contar sobre elas, puxei direto de 2 sites.  
  • Lenda do Milagre de São João Batista
Contam-se da invasão holandesa do Maranhão, em 1641, histórias de desrespeitos à população e de profanações, a primeira das quais, praticada logo no desembarque pelo Desterro, cuja ermida, então de frente para o mar; os flamengos teriam invadido e depre dado.
Quando, após mais de dois anos de dominação, os portugueses, com o bravo concurso de índios e outros homens da terra, organizaram a revolta que terminaria expulsando definitivamente do Maranhão os enviados de Nassau, travaram-se diversos e rudes combates no interior e em São Luís. 
Aqui, sob o comando de Antônio Muniz Barreiros, que, morrendo, teve em Antônio Teixeira de Melo o competente e indispensável sucessor; as tropas portuguesas fizeram da Igreja do Carmo seu quartel-general. Lá, concentraram a ofensiva contra os hereges flamengos, como ao tempo se dizia.
Os holandeses, sediados no Forte de São Filipe (onde hoje está o Palácio dos Leões), contavam, como principais instrumentos de combate, com dois canhões assestados para a Igreja do Carmo. Notando que a artilharia portuguesa concentrava seu fogo na direção dessas armas, os holandeses colocaram junto a elas, em lugar bem visível, uma grande imagem de São João Batista. Pretendiam impedir que os portrugueses atirassem, ou obrigá-los a, fazendo-o, cometer um sacrilégio que os atingiria moralmente.
Diz Frei Francisco de Nossa Senhora dos Prazeres Maranhão, na Poranduba maranhense, que "não só a imagem ficou ilesa dos nossos tiros, mas também no primeiro que disparou um dos referi dos canhões, rebentou com tantos estragos daqueles iconoclastas, que, ficando confusos com semelhante sucesso, retiraram logo a santa imagem com menos indecência. (FONTE: Angelfire).
  • Lenda do Touro encantado 
Na praia dos Lençóis, entre os municípios de Turiaçu e Curupuru, no Maranhão, nas noites de sexta-feira, não havendo luar, aparece um grande touro negro com uma estrela resplandecente na testa.
Quem estiver na praia será tomado de um pânico irresistível (...).
Quem tiver a coragem de ferir o touro na estrela radiante vê-lo-á desencantar e a aparecer El-Rei D. Sebastião.
A cidade de São Luís do Maranhão submergir-se-á totalmente, e diante da praia dos Lençóis emergirá a Cidade Encantada, onde o rei espera o momento de sua libertação.
Na praia dos Lençóis é proibido pelos pescadores levar-se qualquer recordação local, que tenha sido colhida na praia ou n’água do mar, conchas, estrelas, búzios, algas secas, etc. Tudo pertence a El-Rei D. Sebastião e é sagrada sua posse. (FONTE: Foi desse jeito que eu ouvi dizer).

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