Eternamente responsável...*

Fonte de imagem: Grifo nosso
“A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa.
Compram tudo prontinho nas lojas.
Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me!”
[...] Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
Cá estou eu... Mais uma vez, uma boba apaixonada tentando tecer uma lógica pro sentimento e, ao mesmo tempo, tentando acabar com ele... Como me foi solicitado.
Claro que sei que a imagem não tem nada a ver com a citação que fiz do Pequeno Príncipe (tanto no grifo, quanto no título), mas eu tinha um raciocínio em cima disso, que, se me for  permitido fazer, farei.
Proibiram-me de amar, proibiram-me de continuar amando... Proibiram-me de cultivar um amor que eu já cultivava e foi-me pedido que não me cativasse e nem o culpasse por cativar... É complicado! É complicado! E eu, burra de amor, como sempre, já cativada, desde o princípio, hoje tonta estou de tanto amor...
Deixa pra lá... Esquece-me como raposa... Deixe-me cativar e não te culpe por isso.
Deixe-me amar... Permita-se ser amado.
Não criemos culpas e nem apontemos desde já os culpados.
É amor.
Para isso não existem culpados.
Quando me falava que discordava desse trecho, logo veio identificação total...  Ninguém é responsável por aquilo que cativa... E eu nem me importo, e eu nem sinto medo.
Enfim... Sigo amando, mas a culpa não é tua.
O amor aquece o coração de quem sente e faz o bem que deveria fazer ao ser amado.
"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... "
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* Um post sem lógica só pra distrair meu coração inquieto... Abafa.